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Pandeiro, um Símbolo Brasileiro

18/06/2019 João Araújo Arte e Música

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O Pandeiro.  Foto: Carolina Araújo (2016).

 

Origens e Ancestrais do Pandeiro 

Ah! esse Brasil lindo e trigueiro 

é o meu Brasil, brasileiro.

terra de samba e de pandeiro

 “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso)

 

A música em geral, especialmente no caso da percussão, sempre acompanhou a vida dos homens nas festividades sagradas ou profanas, em sinais de luto ou de júbilo, desde os povos mais antigos como os fenícios e egípcios. O ato de percutir e criar ritmos se confunde com a própria história humana, estando presente nos rituais e cerimônias religiosas das tribos e clãs mais remotos. 

Hoje, por exemplo, a humanidade conhece uma grande variedade de instrumentos de percussão, cada qual com características e sonoridades peculiares. Diante desse rico e enorme universo percussivo, pretendo me restringir a um pequenino objeto de estudo pertencente à família dos membranófonos: o pandeiro, um dos grandes símbolos da cultura popular brasileira. Sendo assim, convido o querido leitor para, juntos, perseguirmos brevemente algumas pegadas e pistas sobre as possíveis origens e alguns dos ancestrais do pandeiro.

O fato de a árvore genealógica do pandeiro brasileiro ser caracterizada pela família dos membranófonos significa que este instrumento produz sons através da vibração de uma membrana  ao sofrer uma percussão, ou batida, devido ao impacto dos dedos ou da palma da mão sobre sua superfície. Tal membrana é geralmente constituída por um material sintético (nylon ou plástico) ou couro animal (pele de cabra). O pandeiro se fez, assim, mais um objeto utilizado pelos homens ao longo das práticas das suas habilidades manuais, essa faculdade libertadora que, sob o comando do cérebro, ajudou-nos a modelar o mundo peculiar ao nosso redor.

O pandeiro é um instrumento muito antigo, de origem fenícia e descendente dos tambores. Seu formato, ao contrário do que é hoje, era quadrado. Com o tempo, foi mudando e sendo aperfeiçoado para a estrutura de um sistema mais funcional, até se chegar à forma atual, composta por uma armação circular. Podemos encontrar já nas escrituras sagradas citações de um dos instrumentos que deu origem ao pandeiro. Veja-se, por exemplo, na referência a seguir:

Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música. (Samuel 18:6)

 

O instrumento a se destacar na citação acima é o adufe. Muito parecido com o pandeiro, ele entrou na Península Ibérica através dos árabes por volta do século VIII. O adufe, entretanto, tem membrana bilateral, é geralmente adornado com fitas e não possui platinelas. A partir da Idade Média, na Europa, adufes, pandeiretas e pandeirolas se difundiram através dos toques dos artistas ambulantes. Foram bastante utilizados em festas folclóricas pela Itália, Espanha e Portugal, até atingirem o ambiente da corte e se integrarem às orquestras. 

Quanto à origem do termo “pandeiro”, há controvérsias. Entretanto, o mais sensato, no caso da língua portuguesa, é se admitir o termo espanhol pandero como gerador do nosso vocábulo “pandeiro”. Por sua vez, o vocábulo espanhol pandero derivaria do latim pandurium, instrumento musical de três cordas inventado pelo personagem mitológico Pan. No meu entender, é de se diferenciar aqui no pandurium o braço e o bojo. Assim, o músico dedilhava as cordas (no braço) e, simultaneamente, também tocava o bojo (o pandeiro). Com o tempo, possivelmente, o termo “pandeiro” serviu para se referir apenas à armação circular (sem o braço adaptado com as cordas) e assim ficou até os dias atuais.

 

O Pandeiro no Folclore Brasileiro 

Eu só boto bip-bop no meu samba

Quando Tio Sam tocar um tamborim

Quando ele pegar

No pandeiro e no zabumba.

Quando ele aprender

Que o samba não é rumba. 

“Chiclete com Banana” (Almira Castilho e Gordurinha)

  

No Brasil, o pandeiro foi introduzido por via da colonização portuguesa, que traria consigo a tradição das procissões e pastoris. Os primeiros registros de utilização do pandeiro são de meados do século XVI para as celebrações religiosas, mas, ainda a caminho da terra prometida, parece que as soalhas dos pandeiros já ecoavam pelo imenso vão dos oceanos. Segundo Kassab: 

Divertimentos é que não faltavam nas naus, a bordo encontravam-se as danças, os pandeiros, os festejos dos santos, as mímicas, os diálogos, os recitais, entre tantos outros elementos lúdicos utilizados como estratégia para ajudar a passar o tempo que geralmente corria lento e preguiçoso pelos grandes mares.(Kassab, 2010: 191)

 

[...] Os relatos das festividades, frequentes nas naus e nas terras lusitanas, nos possibilitaram verificar que os nossos colonizadores, por questões educacional e cultural, e aqui destacamos os missionários, se utilizaram de várias estratégias lúdicas, tais como os fandangos, as reisadas, os pastoris, as procissões e as danças dramáticas, que nos fazem lembrar dos autos anchietanos. (Kassab, 2010: 131)

 

E prossegue Kassab fazendo uma citação extraída de o Teatro a bordo de naus portuguesas, de Carlos Francisco Moura (Rio de Janeiro: Editorial Nórdica, 2000), onde se faz referência ao explícito uso do pandeiro nas atividades recreativas:  

um dos divertimentos mais comuns a bordo era a dança: “tudo são folias, pandeiros e zombarias” (1560); “[...] e detrás da Cruz ia uma folia, e uma dança, que por festejar a memória do Santo Sacramento fizeram homens oficias da nau [...] e os das danças lhe disseram suas prosas‟ (1585). (p. 118). (apud Kassab, 2010, p. 131)  

 

Assim, não foi diferente já nas primeiras procissões de Corpus Christi realizadas por volta de 1549, na região da Bahia. A documentação que comprova os registros sobre o pandeiro nos primeiros anos da colonização do Brasil vem principalmente das correspondências produzidas pela Companhia de Jesus na época.

Foram eles [os Jesuitas] que introduziram aqui de modo sistemático as violas e os demais instrumentos europeus. O padre Fernão Cardim, ao viajar pela Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo) entre os anos de 1583 e 1590, fornece informações sobre o que viu nas missões jesuíticas visitadas, em cartas endereçadas ao Provincial em Portugal. (Taborda, 2002, p. 142)

 

A seguir, irei transcrever trechos de algumas cartas que fazem referências ao uso do pandeiro em tempos de plena atividade da ordem religiosa católica no Brasil. Esses recortes foram extraídos da tese de doutorado de Marcos Tadeu Holler e são partes de correspondências entre os Jesuítas (alguns dos textos foram encontrados em língua espanhola): 

·     Carta do menino Diego Tupinambá Peribira Mongetá Quatiá [escrita pelo Padre Francisco Pires] ao Padre Pedro Doménech, em Lisboa. Bahia, 5 de agosto de 1552:

 

[…] Parézeme, según ellos son amigos de cossas músicas, que nosotros tañendo y cantando entre ellos los ganaríamos, pues differencia ay de lo que ellos hazen a lo que nosotros hazemos y haríamos si V. R.a nos hiziesse proveer de algunos instrumentos para que acá tañamos (imbiando algunos niños que sepan tañer), como son flautas, y gaitas, y nésperas, y unas vergas de yerro con unas argollicas dentro, las quales tañen da[n]do con un yerro en la verga; y un par de panderos y sonajas. (Holler, 2006: 79)

 

·     Informação da missão do Padre Cristóvão Gouveia às partes do Brasil ou Narrativa epistolar de uma viagem e missão jesuítica. Colégio da Bahia, 16 de outubro de 1585:

 

Outros sairam com uma dança d'escudos à portugueza, fazendo muitos trocados e dançando ao som da viola, pandeiro e tamboril e frauta, e juntamente representavam um breve dialogo, cantando algumas cantigas pastoris. Tudo causava devoção debaixo de taes bosques, em terras estranhas, e muito mais por não se esperarem taes de gente tão barbara.  (Holler, 2006, p. 370)

 

·     Missão dos Padres Inácio de Sequeira e Francisco de Morais às terras dos Carijós no ano de 1635. S/a [Padre Inácio de Sequeira]. S/l, s/d [1635]:

 

Com ser isto assi saõ os Carijôs de sua natureza m.to intereceiros (vicio comũ atodas as naçoes / do Brasil) mas elles nisto as excedem atodas: e a cauza he o trato q’ tem cõ os Portugue/ses, que começando a comercear cõ elles, chegaraõ atanto extremo na venda desi mesmos q’ / por huã carapuça resgatou hũ Portuguez sinco Carijôs vendidos deseus mesmos na-/turaes; houtro Portuguez comprou tres Carijôs por huã soalha de hũ pandeiro, que emprego / tivera se o pandeiro lhe tangera encordoado cõ todas suas pessas, sem duvida trouxera toda huã aldea inteyra. (Holler, 2006: 404)

 

Ainda segundo Holler, os instrumentos de percussão mencionados mais frequentemente nos textos jesuíticos da época são os tambores e tamboris. Entretanto, Holler não deixa também de destacar a presença marcante do pandeiro e descreve as suas semelhanças e diferenças com as versões atuais do instrumento:

pandeiro era bastante semelhante aos instrumentos que conhecemos hoje pelo mesmo nome, porém sem a pele; segundo Bluteau, “é a modo de cercadura de uma peneira, com uns vãos ao redor, em que estão metidas umas chapinhas de latão, a que chamam soalhas, que movidas fazem um som agradável e festivo” (2002 [1721], vol. 6, p. 219). O relato do Padre Fernão Cardim descreve o recebimento do Padre Visitador Cristóvão de Gouveia na Aldeia do Espírito Santo, na Bahia, em 1583, no qual os meninos da aldeia dançavam “ao som da viola, pandeiro e tamboril e flauta, e juntamente representavam um breve diálogo, cantando algumas cantigas pastoris” (Rel.FeCar.2, 1585, p. 292). Assim como o tamboril e a gaita, o pandeiro era um instrumento comum em Portugal no período do Brasil colonial e foi um dos instrumentos pedidos a Portugal na carta de Diego Tupinambá, para que com eles se atraíssem os índios (Car.DiTup, 1552, p. 383)

  

A mesma carta pede, ainda, que se enviem sonajas (em espanhol, no original) que, segundo as definições, é um instrumento semelhante ao pandeiro. No Vocabulario de Bluteau, a sonaja é descrita como um arco de madeira, que de espaço em espaço tem umas lâminas, ou rodinhas de metal, que se ferem umas com as outras e fazem uma ruidosa consonância [...]. Sonaja me parece mais castelhano que português, e será pandeiro, ou espécie dele. (BLUTEAU, 2002 [1721], vol. 7, p. 720)

 

Covarrubias apresentou em 1661 uma descrição semelhante: “um cerco de madeira, que a trechos tem umas rodinhas de metal que se ferem umas com as outras e fazem um grande ruído” (apud ANDRÉS, 1995, p. 359). A carta de 1552 pede “um par de pandeiros sonajas” (Car.DiTup, 1552, p. 383); pelas definições, entretanto, não se pode precisar a diferença entre os dois instrumentos. (Holler, 2006, p. 125)

 

Os trechos aqui supracitados ilustram a presença do pandeiro na sociedade brasileira colonial dos primeiros tempos. Com o passar das décadas e séculos, a disseminação do instrumento prosseguiu seu curso para os interiores e recantos mais longínquos do Brasil. Esse processo foi realizado através das manifestações populares, folguedos e festejos dos povos em constante migração. No livro Folclore Brasileiro de Santa-Anna Nery podemos ler algumas referências ao instrumento já bem estabelecido na Região Norte do país:

Melo Morais Filho conta que, na véspera de Reis, tira-se os cocos em todo o norte do Brasil. Na Amazônia, eu os vi tirar na festa de Pentecostes. Certa noite de maio de 1887, meu amigo advogado D. O. Braga Cavalcanti e eu nos dirigimos em canoa a uma casa de campo nas imediações de Manaus. Estava muito escuro e nossa canoa perdera-se no dédalo de igarapés. De repente, os sons dum pandeiro bateram em nossos ouvidos. Atracamos. Na casa rústica, um grupo de mestiços e de tapuios festejava Pentecostes, cantando num tom gritado: […] (Santa-Anna Nery, 1992, p. 75) 

 

ou ainda:

Um rancho ali chegou inopinadamente, esmolando, em procissão, para a festa de São Tomé. Homens e mulheres tinham vestido os seus mais belos adornos. As mulheres tangiam tamborins adornados de fitas. […] (Santa-Anna Nery, 1992, p. 76)

 

Assim, o pandeiro foi se instalando e se consolidando no território brasileiro ao longo dos anos. É de se destacar que não apenas este pequenino instrumento sofreu modificações estruturais no tempo, mas também o próprio ato de tocá-lo foi aos poucos sendo transformado e adaptado dinamicamente. Tais transformações não são apenas fruto de fatores subjetivos, devido ao jeito de cada instrumentista executar o pandeiro. Há também influências geográficas de fundo. A maneira de se tocar o pandeiro foi sendo adaptada às necessidades rítmicas impostas pela própria cultura musical das comunidades locais. Ou seja, cada região do país, por possuir sua bagagem histórica rítmica, folclórica e cultural, provocou demandas e tendências que influenciaram na maneira de tocar de alguns instrumentistas. Em suma, há uma riqueza de formas de se tocar o pandeiro que se pode dividir em: (1) elementos já estabelecidos numa uniformidade nacional, tendo que os padrões se repetem na maioria das regiões e (2) elementos pertencentes aos modos subjetivos de cada instrumentista, bem como à bagagem histórica de cada região.

 

Pandeiro: um Escudo na Luta Social 

Samba só é samba

Com batuque verdadeiro, 

Quando tem pandeiro

Marcando a cadência 

“Batente” (Almirante) 

 

É inegável o elo intenso que o pandeiro tem com as manifestações africanas. Os batuques, gingados, molejos e toques afro-brasileiros bem ritmados e contagiantes encontraram no pandeiro um casamento perfeito. O mundo todo sabe disso. Segundo Gianesella, ao fazer referência a depoimento prestado ao Museu da Imagem e do Som (MIS), pode-se concluir que um dos principais responsáveis pela introdução e consolidação do pandeiro no samba, por volta de 1895, foi o compositor João da Bahiana, nascido no Rio de Janeiro em 1887:

[na] época o pandeiro era só usado em orquestras. No samba quem introduziu fui eu mesmo. Isto mais ou menos quando eu tinha oito anos de idade e era Porta-machado no “Dois de Ouro” e no “Pedra do Sal”. Até então nas agremiações só tinha tamborim e assim mesmo era tamborim grande e de cabo. O pandeiro não era igual ao atual. O dessa época era bem maior (Gianesella, 2012, p. 192)

 

Mas esse estado notório de ligação do pandeiro com o samba não foi alcançado sem momentos de contenda. Historicamente, o pandeiro aliou-se ao samba como uma espécie de escudo e vivenciou na pele as dificuldades na luta pelo seu estabelecimento na sociedade brasileira:   

Cantado e louvado por tantos, ele (o samba) foi e é rejeitado, sendo ainda acusado por tantos outros – música “de negro”, “de pobre”, “cafona”. É bom não esquecer o famoso “é proibido batucar” que aparece em tantos bares – de portugueses, dizem os inimigos da proibição – ou a perseguição policial de que foram vítimas, no começo do século, tanto o samba quanto os sambistas. […]

 

Um dia de maio do ano de 1918 eu estava na Penha, participando da festa e do samba. A polícia veio, acabou com a nossa festa e ainda quebrou o meu pandeiro. A polícia sempre tomava os nossos instrumentos porque ela achava que preto era briguento, fazia capoeira e o instrumento de percussão servia como arma. Ignorância!(Pereira, 2003, p. 18)

 

Essas citações ilustram os preconceitos sociais enfrentados pelo samba e, em particular, pelo pandeiro, mas a cultura do samba soube se impor e se transformar em símbolo nacional. O pandeiro acompanhou essa “vitória cultural” inicial do samba e também conquistou seu espaço no cenário da música brasileira. Posso afirmar que o pandeiro construiu sua própria personalidade e se desvencilhou da marca de ser “apenas” um instrumento do samba. Talvez a maioria das pessoas ainda pense dessa forma, mas o fato é que a “personalidade forte do pandeiro” se estabeleceu de maneira tão versátil que os mais exóticos ou modernos ritmos e gêneros musicais podem ser acompanhados por esse instrumento. Sua polivalência se consolidou no século XX. 

Hoje, se visitarmos as mais variadas rodas-de-choro pelos estados brasileiros, encontraremos lá um aconchegante pandeiro fazendo a base rítmica. Se formos aos clubes ou subirmos nos morros e favelas das cidades para escutar uma roda-de-samba, veremos sempre um pandeiro em ação. Na gravação de um novo álbum em estúdio, haverá provavelmente a participação do pandeiro em alguns dos fonogramas. Nas mais distintas festas folclóricas sazonais, comunidades utilizarão o pandeiro para expressar seus folguedos. Nos palcos de algum festival de música alternativa espalhado pelo mundo, assistiremos a percussionistas fazendo performances com seus pandeiros, utilizando recursos tecnológicos como sintetizadores ou loop stations. Enfim, hoje o estilo de se tocar o pandeiro brasileiro ganhou o mundo e, assim, para além de ser um objeto ritmicamente polivalente, também se tornou um instrumento onipresente nos quatro cantos do planeta. Temos muitos motivos para nos orgulhar do pandeiro, afinal, dos cinco Patrimônios Culturais Imateriais da Humanidade no Brasil inscritos pela Unesco, o pandeiro está envolvido diretamente, dando suporte rítmico a três deles: a Roda de Capoeira, o Frevo e o Samba de Roda.

 

Referências

GIANESELLA, E. F. (2012), O Uso Idiomático dos Instrumentos de Percussão Brasileiros: principais sistemas notacionais para o pandeiro brasileiro. Revista Música Hodie, Goiânia, V.12 - n.2, p. 188-200.

HOLLER, M. T. (2006), Uma História de Cantares de Sion na Terra dos Brasis: A Música na Atuação dos Jesuítas na América Portuguesa (1549-1759) Volume 1. Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Doutorado em Música do Instituto de Artes da UNICAMP.

KASSAB, Y. (2010), AS ESTRATÉGIAS LÚDICAS NAS AÇÕES JESUÍTICAS, NAS TERRAS BRASÍLICAS (1549-1597), “PARA A MAIOR GLÓRIA DE DEUS". Tese de Doutorado apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

MENEZES, A. S. (2012), Entre pátrias, pandeiros e bandoneones – O embate entre vozes marginais e disciplinadoras em composições de samba e tango (1917-1945). Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-americana do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

MOTA, M. (1991), Bê-A-Bá de Pernambuco. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana. 

PEREIRA, C. A. M. (2003), Cacique deRamos: Uma história que deu samba. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais. 

TABORDA, M. (2002), A viola de arame: origem e introdução no Brasil. EM PAUTA, Vol. 13, N. 21, dezembro.  

SANTA-ANNA NERY, F. J. (1992), Folclore Brasileiro. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.

 

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João Araújo

Compositor, escritor, produtor artístico e músico. Formou-se bacharel e mestre em Física Teórica pela UFPE e especializou-se em Literatura Brasileira pela mesma Universidade. Em Portugal, concluiu o Mestrado em Criações Literárias Contemporâneas na Universidade de Évora. Alguns dos seus trabalhos foram premiados, a exemplo do Prêmio Jabuti 2011 como coautor na Categoria Ciências Exatas, e do 1° Lugar do concurso nacional de contos “Agostinho de Cultura – 2012”.